Autoestima Íntima

Autoestima íntima

19 Abril 2023
Autoestima íntima
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Seja por conta de problemas relacionados à idade, pelo parto ou pela menopausa, a região íntima feminina passa por mudanças intensas durante a vida. Mesmo sendo uma região não exposta, as transformações fisiológicas da vulva são razão de insegurança e insatisfação entre muitas mulheres.

Uma alternativa, no entanto, tem chamado a atenção das brasileiras: o rejuvenescimento íntimo.

Também conhecido pelos médicos como rejuvenescimento vaginal, esse conjunto de procedimentos estéticos promete melhorar a aparência e a função da área genital feminina por meio de pequenas intervenções na vulva. Tais intervenções também afirmam trazer uma aparência mais jovial e tonificada à região, aumentando a autoestima e segurança.

Além de eliminar rugosidades, manchas e flacidez, o rejuvenescimento melhora a funcionalidade da região genital (vulva e vagina), promovendo uma melhor lubrificação na área.

É comum que o corpo passe por essas mudanças, e as alterações são uma alternativa positiva para quem deseja contorná-las. A perda de colágeno dérmico determina a flacidez e a rugosidade da vulva. As alterações da camada de gordura da pele, para mais ou para menos, dependendo da estrutura de cada um, também deixa, por exemplo, a vulva com menos hidratação. A falta do hormônio feminino determinada pela menopausa diminui a elasticidade e a lubrificação da vagina e isso tudo compromete a sensação de prazer e a qualidade de vida de muitas pessoas.

Atualmente, os principais tratamentos para rejuvenescimento da região íntima são realizados por laser, radiofrequência e ultrassom, além de estimuladores de colágeno, peelings, microagulhamento e a aplicação de toxina botulínica (botox).

O laser é indicado para pacientes que desejam melhorar questões como flacidez e ressecamento, já que ele é capaz de restaurar os tecidos da região e estimular a produção de colágeno. A radiofrequência, por sua vez, também incentiva a produção dessa proteína, além de apresentar melhoras na lubrificação da genitália.

Para quem se queixa de uma vulva escurecida, o peeling é a opção mais indicada. Ao esfoliar o tecido íntimo e remover as camadas superficiais da vulva, esse procedimento consegue renovar a pele, além de melhorar a textura, a aparência e a luminosidade da região. Em casos de uma vulva pouco simétrica e tonificada, o preenchimento é a principal sugestão, já que ele também pode melhorar a sensibilidade, o conforto e o tato da área.

Mas quem pode passar por esses procedimentos?

Todas as mulheres com queixas relacionadas à estética genital e que apresentem sintomas da síndrome urogenital da menopausa, como flacidez e ressecamento urogenital podem realizar os procedimentos. As contraindicações são restritas em pacientes que apresentem imunodeficiência ou infecções genitais ativas.

Os procedimentos também são indolores e de rápida aplicação. Na maioria dos casos, as pacientes podem retornar normalmente à rotina em dois a três dias.

Os riscos são os mesmos envolvidos em qualquer procedimento estético, que podem ser minimizados quando realizados por um profissional habilitado, principalmente aquele que sabe lidar com qualquer intercorrência que possa ocorrer.

Fonte: Delas