Hipertricose: entenda a doença conhecida como “síndrome do lobisomem”

Hipertricose: entenda a doença conhecida como “síndrome do lobisomem”

Beleza e Autoestima
22 Abril 2025
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Hipertricose: entenda a doença conhecida como “síndrome do lobisomem”
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A hipertricose, conhecida popularmente como “síndrome do lobisomem“, é uma condição dermatológica rara caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos em diferentes áreas do corpo. Esse crescimento pode ser localizado ou generalizado.

Frequentemente, a hipertricose é confundida com o hirsutismo, uma condição caracterizada pelo crescimento excessivo de pelos nas mulheres em locais pouco comuns, como a região da barba. Ao contrário da hipertricose, o hirsutismo está relacionado a alterações hormonais.

A hipertricose pode ser congênita [de nascença] ou adquirida [causada por fatores externos]. Quando adquirida, pode estar relacionada a doenças sistêmicas, uso de medicamentos e neoplasias”, explica Helena Rocchetto, dermatologista do Alta Diagnósticos, à CNN.

Entre os medicamentos que podem causar hipertricose estão a fenitoína, minoxidil oral e ciclosporina, segundo a especialista. Já entre as doenças que podem levar à condição estão a anorexia, síndromes de má absorção, hipotiroidismo e síndromes paraneoplásicas.

 

Sintomas da hipertricose


No geral, o principal sintoma da hipertricose é o crescimento de pelos em excesso no corpo, podendo ocorrer em um local específico do corpo (hipertricose localizada) ou em diferentes regiões (hipertricose generalizada).

No caso da hipertricose congênita, ou seja, presente desde o nascimento, os pelos podem cobrir todo o corpo do bebê, e a condição pode estar associada a mutações genéticas. “Nesse caso, podem ocorrer outras malformações dentárias, auditivas e esqueléticas, entre outras”, afirma Rocchetto.

 

Tem como prevenir?


A hipertricose congênita não pode ser prevenida, mas a adquirida sim. Para isso, o diagnóstico precoce é essencial para evitar que a doença evolua.

No caso de hipertricose adquirida pelo uso de medicamentos, os riscos devem ser discutidos com o médico antes do início da administração do remédio. Uma vez confirmado o diagnóstico da condição, o medicamento deve ser suspenso.

 

Fonte: CNN

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