Estudos científicos mostram que a produção de colágeno, proteína vital que desempenha papel fundamental na saúde da pele, cabelos, unhas e tecidos conectivos, começa a declinar a partir dos 25 anos. A partir dessa idade, sua produção diminui cerca de 1% ao ano e após os 40 anos a queda pode se tornar mais acentuada, resultando em sinais visíveis de envelhecimento, como rugas, linhas de expressão e perda de elasticidade e firmeza da pele.
Para retardar esses efeitos e manter uma aparência saudável e firme, cuidar do colágeno torna-se essencial.
Segundo a médica dermatologista Cintia Cunha, da clínica Audatti, localizada em Uberlândia, existem diversas formas de potencializar a produção de colágeno no organismo. “Tecnologias têm se mostrado eficazes na melhoria da textura e aparência da pele, oferecendo uma nova perspectiva para quem busca rejuvenescimento e revitalização, combatendo sinais do envelhecimento. No caso das mulheres, muitas acreditam que ele acontece quando surge a menopausa, mas é importante lembrar que ela é marcada pela última menstruação. O declínio hormonal, com a diminuição do estrogênio começa, principalmente, a partir dos 25, 30 anos e vai se acentuando. À medida que a diminuição da produção desse hormônio se acentua, a queda na produção de colágeno acompanha esse declínio. A pele fica mais flácida, menos firme, o rosto com aspecto derretido e o corpo também já não é o mesmo. Por isto, é importante iniciar ainda jovem os tratamentos preventivos. Por volta dos 25, 30 anos de idade já se pode usar tecnologias como o ultrassom microfocado e os injetáveis bioestimuladores de colágeno, que aplicados na pele podem criar um banco de colágeno e ajudar a envelhecer bem”, explica.
Cintia Cunha ressalta ainda que, com o avançar da idade, outros tratamentos complementares podem ser associados como, por exemplo, fios de tração e sustentação, preenchedores e outras tecnologias como o laser fracionado, entre outros. “Cuidar da pele precisa ser um hábito, começando desde jovem, antes do processo de envelhecimento se instalar. Contudo, independente da idade, é sempre possível restaurar e resgatar os aspectos de forma natural e duradouro. Para isso, a experiência médica e tratamentos estratégicos associados são fundamentais”, complementa.
A médica dermatologista Anna Laura Peppe destaca a importância de uma análise individualizada e diagnóstico adequados, considerando as necessidades do paciente. “Cada indivíduo é único e os resultados podem variar. Por isso, é fundamental buscar a orientação de profissionais especializados e experientes na busca de uma pele mais jovem, saudável e revitalizada e, consequentemente, de uma maior autoestima”, afirma.
A alimentação adequada também é necessária para um envelhecimento positivo, uma vez que nutrientes como vitamina C, zinco e aminoácidos são essenciais para a síntese adequada do colágeno. Incluir alimentos ricos nesses nutrientes na dieta, como frutas cítricas, vegetais verdes, carnes magras e nozes pode ajudar nesse processo.
Além de uma alimentação adequada, fazer uso do colágeno oral também pode auxiliar. “Estudos demonstram que tomar colágeno envelhece mais devagar, ajuda a produzir mais fibras elásticas e colágenas e ainda melhora a hidratação da pele. O colágeno oral jamais vai substituir um procedimento, mas pode potencializar os resultados. Por isso, é importante conversar com o dermatologista para avaliar o momento certo de tomar, a dose e o tempo de uso”, conclui Cintia Cunha.
Fonte: Impensa e Midia